TEMAS A SEREM TRABALHADOS COM A JUVENTUDE
1) ENGAJAMENTO SOCIAL
·
Ser jovem
cristão na universidade
·
Violência
(moradores de rua exterminados)
·
Fraternidade
e ecologia humana
·
O mundo
das drogas
·
Criatividade
e competência
2)
ESPIRITUALIDADE
·
Querigma
na vida dos jovens, movidos pela paixão pelo Reino de Deus
·
Ações
práticas para o Ano da Fé
·
O amor,
segredo da santidade
·
A cruz é
símbolo e realidade de um amor levado até as últimas consequências
·
Rastros
de luz: D.Luciano e D.Helder Câmara
·
A
dimensão da cruz na vida dos jovens
·
O que
significa carregar a cruz
·
Eucaristia
encontro de amor e fidelidade
·
Creio mas
não prático
·
Amizade,
caminho para a vida espiritual
·
Confissão
hoje
·
A
coerência entre fé e vida
3)
COMUNICAÇÃO
·
O uso das
redes sociais na Nova Evangelização
·
Uma
Igreja eletrônica
·
Família,
juventude, diálogo e redes sociais
4)
JOVEM
E IGREJA
·
Fé e
juventude
·
JMJ
(Jornada Mundial da Juventude)
·
Jovens em
missão
·
Dia
Nacional da Juventude
·
Dia
Mundial da Juventude
·
O Papa e
a JMJ
·
Bem-aventurada
a Igreja que acredita no jovem
·
Jovens
enraizados em Cristo
·
10
Conselhos de Bento XVI aos jovens(conversar com Deus; contar-lhe as penas e as
alegrias; não desconfiar de Cristo; estar alegres; querer ser santos; Deus:
tema de conversa com os amigos; no domingo, ir à missa; demonstrar que Deus não
é triste; conhecer a fé; ajudar: ser útil; ler a bíblia)
5)
JOVEM
E FAMÍLIA
·
A família,
o trabalho e a festa
6)
AFETIVIDADE
·
O
casamento marginalizado
·
Um dia
feliz ou uma vida feliz?
·
Homem e
mulher Ele os criou
·
Beleza de
uma sexualidade vivida dentro do matrimônio, na exclusividade, fidelidade e
doação-fruto de um tempo de espera e autocontrole.
7)
MUSICALIDADE
·
As
pessoas tem necessidade do belo
·
Mostrar-se
algo e mostrar-se
DISCERNIMENTO
VOCACIONAL JUNTO ÀS JUVENTUDES
NO
CONTEXTO ATUAL
Uma das influências que
muito afeta a opção vocacional na Vida Religiosa é o hedonista, que, do grego
hedone, quer dizer “prazer”. O contexto atual acentua a busca pelo prazer como
a essência da felicidade, acima dos demais valores, de busca pela
estética, uma aparência superficial.
Soma-se a essa busca
estética o desafio que implica na influência de um mundo globalizado
configurando uma sociedade complexa que introduz novos elementos culturais, modificando
rapidamente seus costumes, hábitos, valores, e com eles as opções vocacionais e
projetos de vida.
COMPREENSÃO SOBRE
JUVENTUDES
E ALGUMAS
CONSEQUÊNCIAS DO CONTEXTO ATUAL
Duas abordagens:
1) Dimensão
cronológica do termo juventude
2) Concepção
social que alonga tal fase para benefício de uma parcela da sociedade
O termo juventude surge
como fase de preparação para o mercado de trabalho. Essa construção
terminológica não mostra preocupação com o jovem enquanto pessoa, pois é um
termo instrumentalizante, priorizando a necessidade do mercado.
Outra definição é a
baseada na dimensão cronológica e não na fase. No Brasil, a questão cronológica
é alargada, passando dos 24 para os 29 anos de idade, criando posturas
“juventudocêntrica” de uma sociedade imatura, que deseja perpetuar a
adolescência e a juventude, negando a etapa adulta, fazendo com que os jovens
fiquem sem referências.
Entretanto, no mundo
juvenil pela sua diversidade cultural e social, muitos autores marcam esse
caminho com o termo juventudes, pois mesmo que o termo juventude fale de
coletividade, compreendemos que existem várias coletividades. O termo juventude
não dá conta, em nossa concepção, de retratar as particularidades existentes no
mundo juvenil, pois falar de jovens que estão em situação de rua não é a mesma
coisa que falar de jovem da classe média, juventude estudantil, trabalhista e
outras mais. É preciso compreender esses contextos para sabermos como ajudar no
discernimento e opção vocacional de quem nós propomos acompanhar.
CULTURA VOCACIONAL E DISCERNIMENTO VOCACIONAL
É preciso pensar um
futuro para os jovens, um projeto de vida, considerando o contexto presente
numa perspectiva que favoreça o discernimento e o acompanhamento vocacional. A
cultura é o que se converte em sistema e tradição, sendo expressão da
identidade de um povo. Tem valores subjetivo e objetivo que dão significado à
sua vida.
A teologia é um dos
componentes da cultura vocacional que ajuda a compreender essa construção de
valores que edificam verdades e projetos de vida. Uma teologia vocacional deve
ser traduzida numa vivência concreta e que tenha estes elementos: a mentalidade
afetiva e a práxis. A mentalidade
vocacional é a representação da imagem de Deus que a pessoa vai assimilando ao
longo de sua vida. Cada pessoa expressa, nas relações, a imagem de Deus que
acredita. Acreditar que a iniciativa do chamado vocacional é de Deus é uma
verdade teológica, porém como interpreto este chamado contém um nível de
influência do contexto e como vou assimilando as diversas propostas do sistema.
É preciso saber discernir o que é de fato vocacional, ou seja, o que é chamado
de Deus, enquanto inspiração divina, que se dá diante de uma apelo concreto, e
o que são contaminações da história pessoal, contexto que gera uma imagem
religiosa de conveniência com uma busca pela felicidade e realização pessoal
desvinculada do coletivo(hedonismo).
Portanto, reduzir o
projeto pessoal sem o aspecto missionário é infantilizar a teologia vocacional.
Esse chamado é para participar da obra da redenção. Tal mistério vem ao
encontro da história pessoal com seus limites e virtudes. O projeto vocacional
é um projeto pascal, implicando em renúncias e discernimento diante dos sinais dos
tempos. No discernimento, mais do que abandonar projetos, deve-se encontrar
sentido nas perdas e adversidades que esse caminho contém, entendendo que a
vida vale a pena quando doada.
Artigo;
Frei Rubens da Mota(OFMC). Revista Convergência abril 2013
AÇÃO EVANGELIZADORA DAS JUVENTUDES
CONHEÇA O PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DA JUVENTUDE
PROMOVIDO PELO CELAM
Para quem ainda não conhece o Projeto de Revitalização da Juventude da Comissão Episcopal Latino-Americana e Caribenha (CELAM), trata-se de uma proposta que visa a comunhão dos diversos projetos da Conferência de cada País. Este projeto também vitaliza o processo de Ação Evangelizadora das Juventudes no continente e não substitui nenhum projeto já em andamento.
O Projeto de Revitalização não é um planejamento para ser implantado
nas Dioceses, Congregações, Comunidades ou grupos de jovens, mas sim uma
proposta que revitaliza o processo de Ação Evangelizadora das Juventudes no
continente. Assim sendo o Projeto não suplanta, nem substitui nenhum Projeto já
em andamento, mas quer dar vigor e sintonia na espiritualidade e linhas de
ação.
Projeto se propõe partir da vida das juventudes da América Latina e
Caribe em seus diversos contextos, espaços vitais provocar uma profunda
experiência de conversão pessoal, pastoral e eclesial. Esta proposta quer gerar
uma atualização das orientações pastorais, como caminho de discipulado
missionário, para dar vida àqueles e aquelas que estão com a vida ameaçada.
Mas o que pretende o Projeto de Revitalização
O Projeto foi organizado com temáticas que vão desde conteúdos
elaborados para estudos a textos bíblicos oferecendo lugares que marcaram o
itinerário de Jesus e que pode sinalizar a vida das Juventudes. São
cinco os passos básicos que o Projeto se propõe:
1 - Divulgação do Projeto de Revitalização nos diversos Países,
fazendo que seja conhecido para ser assumido e implantado nas bases. Um segundo
aspecto é a socialização das diversas experiências que cada Conferência tem de
trabalho com Juventudes em seu País, valorizando o jeito específico de cada
local e tornando conhecidas as experiências que podem ajudar outras realidades.
2 – O segundo ponto busca o envolvimento das estruturas de pastorais
juvenis de cada País. Este passo procura envolver a base, tanto para fazer
acontecer o Projeto no chão da realidade local, como valorizar os pequenos
grupos. O que é chamado de ‘Pastoral Juvenil’ pelo CELAM nós conhecemos no
Brasil como Pastorais da Juventudes (PJ’s> Pastoral da Juventude/PJ;
Pastoral da Juventude do Meio Popular/PJMP; Pastoral da Juventude
Estudantil/PJE e Pastoral da Juventude Rural/PJR); Jovens de Congregações
Religiosas e Movimentos (diversos grupos).
3 - No terceiro passo diz respeito a importância da Escuta das
diversas realidades dos/as jovens em seus distintos contextos. Estes contextos
são chamados também de espaços vitais, onde os/as jovens vivem. Este aspecto
mostra o processo metodológico e pedagógico do Projeto que é o de evitar práticas
descontextualizadas ou programas de gabinetes que desconsideram a participação
juvenil, ignorando o protagonismo.
4 – O quarto passo busca proporcionar um discernimento que obedeça
ao processo que desencadeie mudanças diante de uma coerência que vai desde uma
profunda conversão pessoal, social e eclesial à luz do Espírito suscitado
através na Escuta da realidade das Juventudes. O resultado da escuta tem que
provocar mudanças estruturais em prol da vida das Juventudes.
5 – Por fim, no quinto passo o Projeto de Revitalização se propõe,
dentro do possível, estabelecer linhas pastorais comuns entre todos os Países
da América Latina e Caribe. Este objetivo tem sido alcançado através dos
Congressos de Juventude propostos pela CELAM. O terceiro Congresso Latino
Americano de Juventude (III CLAJ), ocorrido em setembro de 2010 em Caracas -
Venezuela, foi um sinal forte de que isso é possível desde que as Conferências
assumam o que os Congressos deliberam.
Os passos do Projeto
Visto o objetivo geral do Projeto de Revitalização, vamos agora aos
temas para cada ano. Observemos que cada ano traz termos impactantes e leituras
bíblicas que querem provocar mudanças. O Projeto está previsto para oito anos
(2008-2015), com temáticas específicas e lugares Bíblicos:
2008: Encantamento
2009: Escuta
2010: Discernir
2011: Conversão
2012: Comover/Cuidar
2013: Vivenciar/Saborear
2014: Reconhecer/ Conviver
2015: Gerar/Celebrar
Estes passos estão
acontecendo de acordo com as seguintes temáticas anuais:
1 – O primeiro passo, no ano de 2008 foi para despertar o Encantamento, a emoção e encantamento
para adesão para causa do jovem, da pessoa do jovem. A partir do projeto do
CELAM. O pressuposto é que se faz necessário amar as Juventudes para estar ao
seu lado e trabalhar em prol do Reino.
2 – No segundo passo, ano de 2009, a partir do Encantamento é
ano para exercer a Escuta de
Jesus nos jovens. O propósito foi sair em missão rumo ao jovem, em seus lugares
concretos, espaços vitais e escutá-los/as. O que interessa é o/a jovem e para
isso é preciso entendê-lo em seus anseios e necessidades.
3 - O terceiro passo, no ano de 2010, agregou-se às palavras Encantamento
e Escuta o termo Discernir.
Tendo escutando os anseios das Juventudes é preciso discernir que posturas ter
e que atitudes tomar. Para tanto se fez necessário sistematizar contribuições
colhidas a partir da escuta e trabalhar as diversas respostas de forma que se
tornasse uma contribuição para as Juventudes e assessores/as
4 – No quarto passo, ano de 2011, foi somado aos termos Encantamento,
Escuta e Discernimento a palavra Conversão em prol da causa das juventudes. Converter é mudar de
rumo, ir ao encontro das Juventudes em missão. O lugar bíblico que ajudou
compreender as necessidades das Juventudes foi Belém. A partir das reflexões
foram propostas ações em favor da vida, dos direitos e da garantia de políticas
públicas da juventude, a partir das atividades já programadas bem como dos programas
de formação desenvolvidos pelas instituições e movimentos sociais.
5 – O quinto passo, ano de 2012 foi somado aos termos Encantamento,
Escuta, Discernimento e Conversão os termos Comover/Cuidar. Tendo o lugar bíblico
sendo Nazaré devem ser propostas atitudes concretas de Comoção e cuidado que
vise a vida das Juventudes na América Latina.
6 – No sexto passo, ano de 2013, ano da Jornada Mundial da Juventude
com o Papa no Brasil, é proposta na inclusão desta celebração Mundial a riqueza
do caminho percorrido através dos termos Encantamento, Escuta, Discernimento,
Conversão e Comover/Cuidar é ano de Vivenciar/Saborear. Tendo como lugar bíblico Betânia, as atitudes
de vivenciar/saborear devem suscitar a elaboração de materiais para as bases
onde estão as Juventudes, abordando o tema de Betânia e escrever textos sobre
este lugar bíblico disponibilizando e divulgando para as diversas realidades
juvenis.
7 – O sétimo passo, no ano de 2014, valoriza o processo feito via as
terminologias Encantamento, Escuta, Discernimento, Conversão,
Comover/Cuidar e Vivenciar/Saborear, propõe os termos Reconhecer/Conviver como atitudes que
devem refletir a partir do lugar bíblico Samaria sobre o processo de
aproximação de realidades excludentes onde se encontram uma grande camada das
Juventudes.
8 – Por ultimo o oitavo passo no ano de 2015, tendo vivenciado todo
caminho a partir dos termos Encantamento, Escuta, Discernimento,
Conversão, Comover/Cuidar, Vivenciar/Saborear e Reconhecer/Conviver
é ano de Gerar/Celebrar.
Tendo como lugar bíblico Jerusalém, é tempo de ir para a missão. Aprendendo com
o caminho percorrido, devemos nos encorajar e animar as Juventudes para
gerar/celebrar a vida.
FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS
Coordenação Nova Aliança 17/05 19:00h
Paróquia N.Sra da Guia
1)
Competências
essenciais na arte de liderar\ de se realizar: O nome que se dava à
tripulação de um barco na Antiguidade latina há 700 anos, no mundo do final da
Idade Média, era Companhia. No cerne da palavra está o pão, que era o
único alimento que durava, que sobrava sem estragar. Por isso, Companhia era a
expressão originada no latim da junção cum, pan, ia que significa “Vão com o
mesmo pão”. Companhia, portanto, assumiu o sentido de “aqueles que repartem o
pão”. Assim como as expressões “companheiro” e “companheira” aquele e aquela
que reparte o pão com você em direção ao futuro. Como o líder precisa ser
companheiro e também ter o outro como companheiro, ao mesmo tempo em que ajuda
a companhia em sua transição para o outro, cabe a ele cultivar cinco
competências essenciais nessa grande arte de interação:
a) Abrir a mente: o líder deve ficar
atento aquilo que muda e estar sempre disposto a aprender e nunca desistir;
b) Elevar a equipe: o liderado percebe
claramente quando você é capaz de, ao crescer, leva-lo junto. O líder é aquele
que consegue elevar a equipe; quando ele cresce, a equipe cresce com ele. Um
poder que se serve, em vez de servir, não serve; Ex. equipe do bazar do Centro
Social Maria Mãe dos Órfãos
c)
Recriar o
espírito: as pessoas devem se sentir bem e ter alegria onde estão.
Seriedade não é sinônimo de tristeza. Tristeza é sinônimo de problema;
d)
Inovar a obra:
liderar pressupõe a capacidade de se reinventar, de buscar novos métodos e
soluções;
e)
Empreender o
futuro: não nascemos prontos, também não somos inéditos, mas tampouco somos
ilhas. Ser capaz de construir o futuro é pensar nas estratégias, nas condições
e nas possibilidades. Eu nasci não pronto e vim me fazendo. “Somos todos anjos
com uma asa só; e só podemos voar quando abraçados uns aos outros” filósofo.
Quando dois homens vem andando na estrada, cada um carregando um pão, e trocam
os pães quando se encontram, cada um vai embora com um pão. Mas, quando dois
homens vem andando na estrada, cada um com uma ideia, e ao se cruzarem trocam
as ideias, cada um vai embora com duas ideias.
NÚCLEO CENTRAL E SENTIDO MAIS
PROFUNDO
A) Somos
discípulos-missionários do Senhor num particular carisma que exige um estilo e
vida comunitária que se atualiza exprimindo-se em várias atividades
apostólicas. Sentimos a necessidade de alargar nossa “tenda jovem” em termos de
composição de juventude(s).
B) Diante
desses inúmeros desafios em relação ao trabalho com as juventudes, precisamos
tornar nossas estruturas (grupo, Igreja, formação, convivência, comportamentos,
etc) mais “leves”(dinâmica) para avançarmos com agilidade de olhos fixos em
Jesus e no nosso projeto e missão com as juventudes. Avançar no núcleo central
e sentido mais profundo da nossa opção de discípulos-missionários de Jesus
Cristo que é a:
·
Mística-cruz;
·
Vida comunitária;
·
Missão.
f)
·
MOTIVAÇÃO: “Aos gentios convertidos:
não colocar exigências além do necessário” (At15,28). A misericórdia, o segredo
de leveza de Jesus: “venham a mim todos vocês que estão cansados e
sobrecarregados. Assumam as minhas exigências e aprendam de mim, e encontrarão
repouso. Minha carga é suave e meu fardo é leve”(Mt11,28s). A liberdade que
brota da comunhão com Deus: espigas arrancadas no sábado. Obedecer e
transgredir, com sabedoria e ousadia profética (Mt12, 1-8).
·
Leveza: alegria, flexibilidade,
liberdade, para não tornar a vida dura e pesada. A leveza para responder com
disponibilidade e agilidade aos apelos de Deus nos dias de hoje. A base pessoal
da leveza consiste na construção contínua da identidade pessoal:
autoconhecimento, acolher seu lado luminoso e sombrio, pois se a identidade é
mal construída se sente ameaçada reagindo com rigidez e dureza, onde o outro
passa a não ser mais o meu interlocutor mas ameaça. A insegurança gera dureza e
a liberdade interior gera leveza. O específico de uma vida de
discípulos-missionários do Senhor: Para elaboração do projeto comunitário a
nível local(paróquia N.S.Guia-grupo de jovens), a comunidade ou o grupo deverá
aprofundar os conceitos de seguimento de Cristo, vocação, consagração,
comunidade fraterna, missão, carisma próprio, etc ao lado deste estudo deve-se
procurar viver uma vida coerente com esses pressupostos, motivo pelo qual a
vida de oração e a contemplação serão essenciais e fundamentais, lembrando
também que a antropologia sempre foi o ponto de partida de toda vida
teocêntrica e de todo exercício da missão.
·
O impulso profético na vida da comunidade: o
profeta é um homem de oração pessoal e comunitária em favor do povo, ao mesmo
tempo que se manifesta vitalmente comprometido em favor de seus co-irmãos, com
os quais e pelos quais reza e luta.
·
Característica do profeta: um homem de Deus
portador do Espírito, tem valor de sinal escatológico, profecia dos valores
transcendentais e de que a salvação do homem já chegou ao nosso mundo; atento aos
sinais dos tempos; a verdadeira profecia nasce de Deus, da amizade com ele, da
escuta diligente da sua Palavra nas diversas circunstâncias da história, a
busca apaixonada da vontade de Deus, uma comunhão eclesial generosa e
imprescindível, o exercício do discernimento espiritual, o amor pela verdade.
2) Discipulado
de Jesus entre iguais (Vida Comunitária)
·
MOTIVAÇÃO: Cultivar atitudes de leveza como: alegria e simplicidade; olhar e
valorizar o positivo das pessoas e dos processos; falar sobre eles, celebrá-los;
exercitar o reconhecimento e a gratidão às pessoas (consagrados\as, leigos\as);
cultivar o coração de criança; equilibrar o trabalho com lazer, descanso,
exercício físico, gratuidade; dar o peso que as situações merecem; conter o
exagero e o pessimismo; ter princípios e levá-los em conta nas decisões.
Investir na formação das pessoas: jovens e das lideranças
·
Rever funções e rotinas que sugam o tempo e
energia e não produzem os resultados necessários; ter pessoas conectadas com o
mundo moderno; criar processos para alcançar resultados esperados. As
organizações modernas reduziram os níveis de chefia e os controles inúteis, e
ampliaram o empoderamento dos colaboradores. Rever a forma de fazer reuniões:
preparação, discussão, decisão, tarefas, acompanhamento das decisões. Limitar o
tempo e a quantidade de reuniões. Criar formas mais rápidas de tomar decisões.
Distintas formas de reuniões: reflexão(ampliar horizontes). Resolver assuntos
de rotina, tomar decisões estratégicas, resolver questões ligadas a pessoas,
oração, convivência. A comunidade com
identidade carismática: a comunidade
deve viver segundo a orientação do dom carismático recebido e proposto.
3)
Discipulado missionário de Jesus Cristo
(Missão)
·
MOTIVAÇÃO: “Somos chamados a comungar e vivenciar o Carisma e a Missão de Jesus
Cristo junto àqueles leigos que se identificam com o nosso jeito de ser”.
Que serviços são bons e devem ser mantidos? Que serviços foram importantes ,mas
já hoje não são significativos? Que serviços podemos servir hoje? de que forma?
Promover iniciativas com outros grupos, pastorais, comunidades para somar e
multiplicar. Parcerias bem sucedidas onde cada um oferece o melhor de si e
recebe dos outros também. A animação juvenil deve fazer o mundo lembrar
o que pode ser: no mais intimo, no melhor dele mesmo, no mais humano. A
animação juvenil vive na fronteira da sociedade para criticá-la, no mais íntimo
para confortá-la, no epicentro da sociedade para questioná-la. A animação
juvenil deve lembrar ao mundo a vontade de Deus. “Saibamos sair da rotina e viver a radicalidade do evangelho. Sejamos
expressão de uma nova fantasia da caridade, capaz de recomeçar com novas
propostas e projetos” (Cap. Geral 2005)
PARA REFLETIR:
1) Quais
atitudes de leveza e agilidade já desenvolvo pessoalmente e na prática de
animação e coordenação? Quais atitudes necessito desenvolver, para ser mais
feliz e ter energia na missão? Que relação podemos estabelecer entre
“obediência” e “Projeto Comunitário”? Como
podemos distinguir uma obediência madura?
2) Minha
vida espiritual: quais são as motivações que sustentam a minha participação
na missa? Com que frequência participo dela? Quais são os objetivos que quero
alcançar através da meditação da Palavra de Deus?
3) Minha
vida intelectual: quantas horas por dia quero dedicar aos estudos? O que me
proponho a alcançar, por meio dos estudos, aprofundamentos, leituras? Para
aprender a dar e partilhar, me proponho a estudar em grupo, com os colegas?
4) Minha
vida de relacionamento com os outros: quais são os valores sobre os quais
quero fundamentar uma amizade? Como descobrir se os meus colegas me levam para
o bem ou para o mal? Quais são as pessoas com quem quero me empenhar, para amar
mais?
5) Minha
vida vocacional: quais são os sinais da existência de minha vocação? Como
tenho correspondido a esses sinais que Deus me deu? Como posso crescer mais na
minha vocação? O que atrapalha esse crescimento?
6) Minha
vida de reconciliação: com que frequência me confesso? Quais são as
motivações profundas que me levam a procurar a confissão? Qual é o meu defeito
principal que quero, com a ajuda de Deus, eliminar da minha vida?
Estudo organizado por Pe. Sergio Augusto Faria Vidal
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