INTRODUÇÃO
PE.SERGIO E IR. ROSA PARTICIPAM DO SIMPÓSIO VOCACIONAL REGIÃO NORDESTE
EM NATAL-RN REPRESENTANDO A CRB REGIÃO MACEIÓ
Pe. Sergio e Ir. Rosa das Irmãs Jesus Bom Pastor participaram neste último final de semana do Simpósio Vocacional do Brasil região nordeste em Natal-RN. Esse simpósio foi promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para Ministérios Ordenados e a Vida Religiosa e o Instituto de Pastoral Vocacional. O tema foi: "Vocações diversas para uma grande missão" e o lema: "Ide e anunciai!". A novidade deste Simpósio de 2014 foi pela 1ª vez por regiões. Todas as regiões realizaram o Simpósio simultaneamente com alguns momentos usando o recurso técnico da Videoconferência partilhando momentos comuns entre todas as regiões. Em nossa região nordeste participaram 240 pessoas, entre sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos e leigas. Dom Gilson da Silva (Bispo Auxiliar de Salvador) e Padre Cícero (Reitor do Seminário da Arquidiocese de São Paulo) foram os conferencistas do Simpósio. Os temas foram: "Diversidade a serviço da unidade" e "Na comunhão com Ele, enviados para a grande missão". A metodologia usada foi: A conferência seguida de trabalhos de grupos fazendo ecoar a temática nas discussões de grupos. No domingo houve uma plenária com os conferencistas respondendo perguntas, questionamentos.
Como ninguém é de ferro, ainda sobrou um tempinho para conhecermos o litoral e as belas praias de Natal. A acolhida foi dada pelas famílias. Em breve sairá um resumo do Simpósio em um DVD que será enviado a todos os membros participantes e um documento oficial sobre o evento.
Pe. Sergio e Ir. Rosa das Irmãs Jesus Bom Pastor participaram neste último final de semana do Simpósio Vocacional do Brasil região nordeste em Natal-RN. Esse simpósio foi promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para Ministérios Ordenados e a Vida Religiosa e o Instituto de Pastoral Vocacional. O tema foi: "Vocações diversas para uma grande missão" e o lema: "Ide e anunciai!". A novidade deste Simpósio de 2014 foi pela 1ª vez por regiões. Todas as regiões realizaram o Simpósio simultaneamente com alguns momentos usando o recurso técnico da Videoconferência partilhando momentos comuns entre todas as regiões. Em nossa região nordeste participaram 240 pessoas, entre sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos e leigas. Dom Gilson da Silva (Bispo Auxiliar de Salvador) e Padre Cícero (Reitor do Seminário da Arquidiocese de São Paulo) foram os conferencistas do Simpósio. Os temas foram: "Diversidade a serviço da unidade" e "Na comunhão com Ele, enviados para a grande missão". A metodologia usada foi: A conferência seguida de trabalhos de grupos fazendo ecoar a temática nas discussões de grupos. No domingo houve uma plenária com os conferencistas respondendo perguntas, questionamentos.
Como ninguém é de ferro, ainda sobrou um tempinho para conhecermos o litoral e as belas praias de Natal. A acolhida foi dada pelas famílias. Em breve sairá um resumo do Simpósio em um DVD que será enviado a todos os membros participantes e um documento oficial sobre o evento.
BREVE SÍNTESE DE
CONTEÚDOS PROVENIENTES DAS DUAS CONFERÊNCIAS
DIVERSIDADE
A SERVIÇO DA UNIDADE
Pe. Cícero. (Reitor do seminário Arquidiocesano
de São Paulo)
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A amabilidade divina é a força que nos sustenta
em nossas diversidades.
·
O Espírito Santo opera a unidade dos chamados
em dois caminhos diferentes, mas os mesmos se integram:
1)
Caminho extraordinário: O ES opera
independentemente de nossa vontade e participação;
2)
Caminho Ordinário: Quando nós participamos
desta construção e não somente o Espírito Santo.
·
Dentre as diversas vocações(padres, freiras,
santidade, .....batismo, etc) existe uma que fundamenta as demais que é a de:
“sermos humanos”. Vocação antes de qualquer coisa, é “sermos humanos”. Sem esta
as demais não viriam. Faltou aprofundar
o que seja ou qual é a definição do que seja “ser humano” na atualidade? E o
que significa ser Igreja hoje na atualidade?
·
A vocação específica não violenta ninguém, não
violenta a humanidade do ser humano.
·
Tudo o que faz o ser humano ser menos humano
não faz a vontade de Deus.
·
A base de nossa vocação é a imagem de
Deus(parecer com Deus)
·
O homem quando é chamado por Deus ele deve
fazer memória de sua história (descer aos infernos..)
·
Não podemos falar que temos vocação, antes de
dizermos que somos vocação(ser humano).
·
Vocação é interrogar-se: “aquilo que Deus tem
necessidade”. Fazemos essa pergunta hoje? De que Deus tem necessidade?
·
O discípulo cristão é caminhar atrás de Jesus e
não à frente Dele. Jesus não pode se esconder por detrás de uma batina.
·
Vocação é aquela que assume a salvação do
mundo. “Padre é estar a serviço da salvação de homem e mulher”. Vocação é
missão e não privilégio, não é simplesmente dom pessoal, mas compromisso.
·
Reino de Deus não é simplesmente transformação
social, mas é Deus conosco, Deus perto.
·
O Pai nos chama a testemunhar a alegria. Ex.
Filho Pródigo (refletimos o mistério do sofrimento e da alegria). Em Moisés
Deus nos pede para tirar as sandálias, em Jesus nos manda colocar as
sandálias(festa, alegria).
·
Experiência do chamado:
“Encontro”-“conversão”-“permanecer com Ele”-“enviado em missão”.
·
Cuidado com o narcisismo vocacional, ou seja,
quando um vocacionado não contempla a Cristo, mas a si mesmo.
·
Não se deve criar expectativas para o
vocacionado. Ex.: eu vou ser isso ou aquilo; não buscar estar naquele cargo ou
naquele lugar. O único ato que o homem pode corresponder a Deus é a chamada a
disponibilidade ilimitada, abertura ativa, responsável.
·
Comparativo entre a vocação ao lago e a vocação
ao monte(transfiguração, por exemplo). No lago chama a todos, no monte Ele
chama quem Ele quer.
·
O
que precisa a Igreja hoje? Cultura vocacional ? Documentos?
·
O
que precisa o nosso tempo?
·
O
que precisa os vocacionados para exercerem de maneira harmônica sua
personalidade?
·
Do
que Deus precisa? Qual é a necessidade de Deus?
NA
COMUNHÃO COM ELE, ENVIADOS PARA A GRANDE MISSÃO
(D. Gilson, bispo auxiliar de Salvador,
responsável pelas vocações, região nordeste)
·
Estamos acostumados a dizer: estamos vivendo
tempos difíceis, precisamos mudar a forma de ver as coisas: “estamos vivendo
tempos oportunos”.
·
Falta de vocações é momento crítico ou
oportuno?
·
Perspectivas: Igreja em saída. O mais
importante não é a programação da missão, mas a força da missão, entranhada na
nossa vida. A missão deve estar impregnada em toda ação pastoral.
·
O que derruba as estruturas caducas é a
missionariedade assumida como modelo para cada pastoral, não é uma semana
missionária, mas em estado permanente de missão.
·
Toda estrutura eclesial deve ser um canal para
a evangelização. Será que estamos mais preocupados em cuidar da estrutura
institucional do que a nova evangelização?
·
Precisamos rever nossa linguagem: o que falamos
para as pessoas faz chegar ao coração? A Igreja precisa falar ao coração das
pessoas
·
A fidelidade da missão é que nos sustenta. O
que Deus pensa?
·
Como as primeiras comunidades cristãs viviam a
missão?
·
A Igreja é chamada para continuar chamando
·
Crise das vocações x
crise dos que chamam (Aprofundar)
·
Como o paradigma vocacional pode estruturar a
missão?
·
O que chama é a beleza de vossa vida. A melhor
expressão vocacional é a vivência profunda de sua vocação como chamado. As
pessoas tem que identificar em nós uma grande humanidade. Nossas comunidades
precisam irradiar a beleza dos que vivem. Precisamos fazer a animação
vocacional por contágio, ou seja, daquilo que o coração está cheio.
·
Precisamos cuidar do estilo de nossa ação.
Estilo que caracteriza a ação do apóstolo é a paresia (liberdade de dizer tudo)
coragem e transparência do testemunho.
·
Nossa igreja deve criar espaços para a
pluralidade de vocações. Ela deve favorecer pluralidades do rosto de Cristo.
·
O
que significa assumir a missão como
paradigma para uma ação forte da Pastoral Vocacional/animação
vocacional?
·
Quais
elementos que nos ajudam a dar passos dentro da diversidade?
IMPRESSÕES
PESSOAIS DO SIMPÓSIO VOCACIONAL NACIONAL (REGIÃO NORDESTE)
Penso
que o encontro foi rico em experiências, padres, religiosos(as), leigos(as).
Pessoas de todas as regiões do nordeste brasileiro. Deu para ter uma ideia de
como está caminhando a Igreja no nordeste brasileiro.
Conteúdos:
Os conteúdos provenientes das duas
conferências, ao meu ver, foram repetitivos, não apresentaram novidades. Aliás,
penso que qualquer pessoa que ali estivesse seria a mesma coisa, ou seja, os
conteúdos hoje já se tornaram repetitivos, não há muito o que acrescentar. O
que precisa é fazer. Mas, às vezes o nosso fazer é um “desastre”
O que faltou nesse
Simpósio foi “descer aos infernos” Como nós estamos colocando em prática esses
conteúdos? Qual é a nossa coerência de vida em relação a eles? Quais são os
métodos para lidar hoje com essa pluralidade de vocações, de personalidades, de
comportamentos, afetividades, etc. quais são os métodos a lidar com as chamadas
“novas gerações”, com as “juventudes” , de jovens que chegam hoje com decisões
e opções tardias, cheios de histórias de vida? Como nós entendemos hoje do que
seja: “Ser humano” com tanta desumanidade existente.
Penso que um ser humano
equilibrado é um ser humano maduro afetivamente, e sendo maduro afetivamente é
também espiritualmente, vocacionalmente, etc.. mas o que falar de tantos jovens
que chegam hoje nas suas mais diversas imaturidades afetivas? O que falar de
tantos animadores e animadoras vocacionais com tantas imaturidades afetivas? O
que falar de tantos padres, freiras, religiosos, religiosas, leigos e leigas
que vivem com tantas imaturidades afetivas hoje? O que falar da formação
permanente hoje?
As incoerências, quando
acontecem, são muitas vezes, até de forma inconscientes por não saber lidar com
as emoções, com as imaturidades afetivas e aí são muitas as consequências como
por exemplo: a sede de poder, a vivência de uma espiritualidade
sentimentalista, a dificuldade de viver em comunidade, o aceitar a posição
do(a) outro(a), etc..
Um exemplo de
imaturidade coletiva aconteceu no próprio Simpósio que tratava de discursos
sobre a diversidade de vocações, de todos os participantes que ali estavam 48%
eram mulheres(religiosas e leigas), sem contar os homens religiosos, a linguagem
usada tendenciosamente ou não foi para
vocações sacerdotais.
Por isso, eu digo os
discursos são bonitos, repetitivos, as homilias e as reflexões são bonitas, os
conteúdos nos trabalhos em grupo são bonitos, mas a linguagem não está
atingindo o coração humano como deveria. No final abriu-se 30 minutos para uma
plenária de onde começaram a surgir da base perguntas, questionamentos, que
estávamos esperando a tempo, mas o tempo foi pouco, talvez porque ainda não
estamos preparados para ir à raiz dos fatos, talvez por não estarmos sabendo
trabalhar com elas. Quando as pessoas que ali estavam começaram a fazer
perguntas sobre as nossas imaturidades afetivas-sexuais, a busca pelo poder, a
busca pelo aburguesamento na vida consagrada, comodismo, individualismo em como
lidar com vocações que nos chegam com essas tendências e com animadores
vocacionais com essas tendências, infelizmente os 30 minutos que tinha para a
plenária se esgotaram e o tempo acabou.
Mas valeu muito, por
vários motivos:
1)
A troca das nossas experiências de vida
foram ótimas;
2)
Deus nos chama nas nossas imperfeições;
3)
Me ajudou a buscar, aprofundar em todas
essas questões que eu levantei, sobretudo nas nossas verdadeiras motivações
para purificá-las e voltar ao eixo da vida que é o amor.
4)
Que a profecia deve continuar, ninguém
pode apagar a vontade de quem quer buscar a verdade para em primeiro lugar:
encontrar-se com ela e 2º ajudar os outros a encontrar a sua verdade ou a
VERDADE.
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